2016 foi um ano do c@r@lh#! Pardon my french logo assim à chegada e sem aviso. 2016 foi life-changing, de forma inesperada.
Após um longo período de introspecção, tive coragem para tomar uma decisão difícil e da qual me orgulho. Isso permitiu uma viragem na minha vida. Em bom. É a principal coisa que levo deste ano: a nossa felicidade só depende de nós próprios. E nada é tão pesado, tão enraizado, tão acomodante, tão fatalista que seja impeditivo de mudarmos se quisermos. E aprendi outra: só teremos a capacidade de fazer os outros felizes se nós próprios, em primeiro lugar, estivermos felizes.
Morei em várias cidades diferentes [4 para ser mais precisa]. Nem tentem perguntar, a minha vida é estranha. Houve meses em que me senti uma verdadeira nómada, às vezes nem ficava num sítio tempo suficiente para desfazer as malas. Apesar de ser uma canseira, não posso dizer que desgoste. Viajei. Não tanto como queria mas mais do que nos anos anteriores. Fui a Bruxelas [duas vezes até, uma em trabalho!], a Barcelona [também duas vezes e deviam ter sido mais!], a Madrid e a Marrocos. Passei tempo de qualidade com família e amigos. Trabalhei que nem um cão. O internato é muito duro, praticamente moro no hospital e chamo "segunda casa" à minha casa.
Para 2017 não preciso de planos e listas megalómanas [sendo que já desisti de incluir "inscrever-me no ginásio", dado que se mantém na lista há, pelo menos, uma década!]. Quero manter a capacidade de apreciar as coisas simples. Quero manter-me focada nas coisas realmente importantes e fazer uma boa gestão do tempo. Quero ser despojada. Quero continuar a mostrar aos que são importantes o quão importantes são. Quero amor. Quero manter a capacidade ser grata [e sou tanto!]. Quero rir. Viajar. Energia. Ir sem medos. E saúdinha, da boa.
Um óptimo 2017 para todos e que saibamos fazer perdurar esta sensação de frescura, de recomeço. Boas entraaaaadas! [Só esta expressão - de péssimo gosto - merecia um post inteirinho!]